O Comitê de Bacia Hidrográfica do Litoral (CBH Litoral), com apoio da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), realizou na última quinta-feira (23), um seminário sobre “Práticas de Convivência com o Semiárido com ênfase em energias renováveis”. O encontro ocorreu no Salão Paroquial Nossa Senhora dos Navegantes, em Icaraizinho de Amontada.

O seminário foi destinado à contínua qualificação dos membros do colegiado acerca do tema. Participaram 30 instituições-membro do Comitê, entre Usuários de Água, Sociedade Civil e Poder Público Municipal, Estadual e Federal.

Práticas de Convivência com o Semiárido com ênfase em energias renováveis

Inicialmente, houve o momento sobre “Energia Solar” conduzido por Paulo Gleisson, da empresa Agroformas: Soluções de Energia Agrícola. Paulo falou sobre a importância da energia fotovoltaica no desenvolvimento da atividade agropecuária e explicou o objetivo da empresa. O especialista também falou sobre o uso de energia em propriedades, o surgimento da agricultura e pecuária e seus avanços, como foi desenvolvida a energia fotovoltaica, seu uso no Brasil e no Nordeste/Ceará, suas vantagens e benefícios na agropecuária e  como se dá o financiamento de energia fotovoltaica no meio rural.

Logo após, houve a apresentação de projetos implementados pelo Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGERH), conduzida por Lúcio Carvalho, Coordenador do Núcleo de Elétrica e Automação da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Lúcio apresentou à plenária sobre sobre o projeto de energia solar na sede da Cogerh e seus detalhes. Falou também sobre os projetos futuros, ressaltando as estações solares no Distrito Industrial de Pacajus e suas expectativas.

Posteriormente, Clécio Silva e Expedito Madson, da Engie Brasil Energia, falaram sobre Energias Renováveis – Geração Eólica. Dentre os pontos, apresentaram o propósito da empresa, a geração de energia, os detalhes de comercialização, transmissão de energia, transporte de gás natural, objetivos não financeiros, o porquê de precisar combater a mudança do clima, os efeitos dos gases estufa e suas consequências, além do destino das energias geradas nas usina e a geração eólica.

Por fim, Gilcivan Moreira e Farnese Mendonça, ambos colaboradores da Ematerce, debateram sobre as “Práticas de Convivência com o Semiárido”. 

Gilcivan Moreira, falou sobre “Combater ou Conviver com a Seca?”, os aspectos geoambientais do Ceará e as estratégias e práticas para conviver com o semiárido, ressaltando o projeto Mandalla, o sistema bioágua, a recuperação e proteção das nascentes, barragem subterrânea, meliponicultura e silagem e fenação. 

Já Farnese Mendonça,  apresentou à plenária o programa permanente de trabalhos comunitários de ações de convivência com o semiárido. Dentre os pontos, ressaltou os objetivos, estratégias, área de atuação, as condições e critérios para o cadastramento dos trabalhadores, a coordenação do programa e as normas estabelecidas para sua execução e atividades prioritárias.

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